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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Educação Infantil - Práticas Promotoras de Igualdade Racial


A EMEI Guia Lopes participou do material produzido pelo CEERT e pelo Instituto Avisa Lá.
Acompanham a publicação da Revista Educação Infantil - Práticas Promotoras de Igualdade Racial  alguns vídeos que complementam os relatos que atendem à Lei 10639/03.
Conheça o CEERT - http://www.ceert.org.br/

Veja o material na íntegra em:

http://www.ceert.org.br/arquivos/Revista_Educacao_Infantil_e_praticas_promotoras_de_igualdade_racial.pdf

Foto: Educar para a Igualdade Racial
http://www.youtube.com/watch?v=xae6pk_Lwb4#t=186

Falha minha: Despercebidas e não como constou. O nervosismo de quem deu sua primeira entrevista....




quinta-feira, 22 de maio de 2014

EMEI Guia Lopes na TVT


A TVT, primeira emissora de televisão outorgada a um sindicato de trabalhadores, entrou no ar no dia 23 de agosto de 2010, as 19h. Resultado de 23 anos de luta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a emissora educativa é uma geradora e foi outorgada em outubro de 2009 à Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos criada e mantida pelo Sindicato.

Recebemos a equipe de reportagem comandada pela Jornalista Márcia Teles para conhecer nossas figuras de afeto.
Veja a reportagem na íntegra em: 

PORVIR - O RACISMO QUE HÁ EM NÓS


A entrevista foi concedida por telefone para a  jornalista Marina do PORVIR, primeiro site brasileiro de inovação em educação.

Veja a matéria em:





As Datas Comemorativas e o Projeto Político Pedagógico da EMEI Guia Lopes


Alguns descontentamentos sinalizados por um grupo pequeno de mães em não receber uma lembrancinha de seus filhos no Dia das Mães ensejou-nos a realizar uma Roda de Conversa sobre o tema, no último dia 15 de maio de 2014.
O posicionamento da EMEI Guia Lopes encontra fundamentação em sua Proposta Pedagógica consistente e em um Projeto Político Pedagógico coerente. As relações humanas, a importância da família, a formação de hábitos mais sustentáveis e o combate ao consumismo são vivenciados por nossas crianças e famílias durante a rotina escolar e por meio de eventos que extrapolam o calendário oficial.
Justificar nossa posição em relação às praticas baseadas em datas comemorativas dizendo apenas que nosso objetivo é combater o consumismo, seria reduzir a profundidade de nossas reflexões.
Se fizermos uma linha cronológica com as datas mais comemoradas pelas escolas ficará evidente que não há nenhuma conexão entre elas, fazendo com que os conhecimentos, sempre superficiais, sejam fragmentados, estereotipados e destituídos de significado. Portanto, a coerência político-pedagógica inexiste em um terreno em que se privilegia uma data em detrimento de outra.
Esta reação não se resume aos sentimentos de três mães de nossa escola. Hoje, um pai indignado pelo mesmo motivo ganhou espaço em uma matéria com o seguinte título: “Escolas de SP acabam com o Dia das Mães...”. O teor político partidário de tal matéria fica evidente se observarmos a história de seu autor, mas não perderemos tempo com isto.
Trata-se de delegar à escola um papel que não é o seu e mais, impor-lhe uma responsabilidade dita “educacional” que não lhe pertence, ainda mais quando a escola possui um projeto bem consolidado.
Precisamos compreender que opções educacionais são políticas e que todo ato político necessita de uma dose dupla de coragem para o enfrentamento e o diálogo.
Na tentativa de oferecer, às famílias, a oportunidade de vivenciar a responsabilidade na escolha desta ou daquela data, aplicamos uma dinâmica que as colocasse no labirinto obscuro das ideologias que envolvem cada uma delas.
A Roda de conversa nos possibilitou falar sobre os sentimentos mais profundos de cada um dos seus participantes, incluindo um tema que até então não tinha sido abordado nesta discussão. A carência provocada em "gente grande", criada para atender ao comércio pouco ético das emoções, nunca baratas, das datas comemorativas e que pode ser suprida quando resolvidas no âmbito familiar.
Ouvimos, também, discursos sobre a importância da figura materna para seus filhos, colocando em seus ombros solitários a responsabilidade de lhes dar a vida, amor, carinho e cuidado, nos esquecendo que sem uma "pequena" contribuição masculina, a maternidade não existiria.
Nesta discussão produtiva porque sincera, descobrimos que para uma escola que mantém a prática  pedagógica vinculada ao discurso que faz, não seria possível contentar alguns e ser justa com os demais. Portanto, não se trata de menosprezarmos a importância de datas, de pessoas, mas defendermos nossos ideais de educação pública, laica e de qualidade.
Acreditamos na parceria fundamental com as famílias e dividimos com elas a responsabilidade pela formação de seus filhos. Por este motivo seguiremos em frente com nossa proposta de comemorar cada dia como se fosse o primeiro e todos como se fossem únicos, dedicando-os e dedicando-nos a cada criança de nossa escola.


Vejam o resultado da dinâmica! 










Dia das Mães, Dia dos Pais, Aniversários, Dia Mundial da Oração, Iemanjá, Corpus Christi.
Dia Internacional Contra a Exploração da Mulher, Dia do Índio, Dia da Consciência Negra, Dia da Escola, Dia da Compreensão Mundial, Educação para o Trânsito, Dia Internacional do Portador de Deficiência.

Análise dos resultados
Defesa da Proposta Político-Pedagógica
Datas descartadas - Páscoa, Dia dos solteiros, Dia Nacional da Leitura, Dia da prevenção contra a AIDS, Dia do Saci, Dia das Abelhas, Halloween, Carnaval, Dia dos Avós, Dia do Orgulho Ateu, Dia Mundial da Religião, Dia do Espiritismo, Dia dos Garis, Dia do Diretor de Escola, Dia da Árvore, Dia da Saúde e Nutrição, Dia do Planeta Terra, Dia de São Jorge, Dia da Empregada Doméstica, Dia de São Cristóvão, Dia da Reforma Protestante, Dia do Bandeirante, etc.....


    Uma única certeza: a de que teremos que promover mais uma, mais duas, mais três Rodas de Conversa para discutir as Datas Comemorativas que foram descartadas.
Até lá, então!

sábado, 17 de maio de 2014

PROJETO HORTA - DE ONDE VEM? PARA ONDE VAI?


Conheça o trabalho que desenvolvemos com nossas crianças.
O material foi publicado no site da Secretaria Municipal de Educação - Departamento de Merenda Escolar e vale a pena conferir!



quinta-feira, 15 de maio de 2014

terça-feira, 13 de maio de 2014

Escola usa bonecos para discutir racismo com alunos



Nossas crianças e suas incríveis professoras em matéria publicada
em 13/05/2014 
educação.uol.com.br

Veja a reportagem na íntegra e a galeria de fotos



domingo, 11 de maio de 2014

AS CRIANÇAS AFRICANAS E AS HISTÓRIAS QUE CRIAMOS

Temos o prazer de apresentar as crianças africanas que vieram para a EMEI Guia Lopes, trazidas pelo Príncipe Azizi Abayomi e Sofia.
Enviamos, aleatoriamente a cada professor uma papel de carta com a foto de uma das novas figuras de afeto, com o seguinte desafio: Crie algumas características e uma breve história de vida para este(a) boneco(a)
Além da enorme dificuldade em experimentar pela primeira vez a responsabilidade de criar, o desafio inclua algumas exigências. Todas as crianças vieram do Continente Africano, portanto  seria necessária uma pesquisa antes da redação final do texto sobre elas.
Na semana passada as produções textuais fizeram parte de uma dinâmica proposta para os horários coletivos de formação.
Cada professora recebeu a história criada por uma colega de turno de trabalho diverso do seu com a seguintes orientações para análise: 
      1) A história é própria para crianças de 3 a 5 anos de idade?
2) Sinalize todas as informações que passam uma ideia negativa do Continente Africano.
3) Quais relatos, frases ou situações podem ser definidas como ações afirmativas previstas em nosso Projeto Político Pedagógico?
3) O que você mudaria nesta história? Por quê?
 Não é difícil imaginar que a maioria das histórias continha relatos sobre uma vida de privação e de intensos conflitos emocionais. Situações de trabalho infantil, desnutrição, desarmonia familiar, pobreza foram alguns temas detectados por nossa equipe.
Mais importante do que as constatações, foi o processo que esta análise foi capaz de desencadear.
Enquanto as professoras analisavam a história de suas colegas, foi possível observar que ficavam ruborizadas lembrando-se da história que haviam criado para seus próprios bonecos.
Foi um momento de estudo intenso e super produtivo!
Quando terminamos as discussões, divulgamos a nossa pretensão de entregar a análise do texto para as verdadeiras autoras da história.
Passados alguns minutos de excitação e hesitação com frases absolutamente genuínas como: “Meu Deus, e agora?”. “Mas é para deixar o nosso nome?”, “Vou levar para minha casa”, atingimos o consenso.
As histórias foram entregues às autoras com as observações feitas  por suas colegas. Foi um dos momentos mais marcantes de nosso projeto: ouvir o que o outro tem a nos dizer sobre a nossa produção.
Bem , as histórias estão sendo reescritas e temos certeza de que de uma forma totalmente diferente daquela primeira versão...
No dia seguinte, para coroar a experiência, lemos um texto sobre a história do Continente Africano que nunca nos ousaram contar....Mais uma vez aflora um sentimento estranho e talvez nunca vivido pelo grupo dentro de seu ambiente de trabalho...a indignação de passarmos anos estudando e termos, ainda muito o que aprender....
Que venham os novos conhecimentos!!!!
Parabéns, professoras da EMEI Guia Lopes! Vocês conseguiram vencer todos os desafios que preparamos desde o nosso primeiro encontro!
Cibele Araujo Racy Maria
SP 11-05-2014


sábado, 3 de maio de 2014

Projeto Diversidade Biológica e Cultural - "O Mundo de Azizi Abayomi e Sofia"

Que tal conhecer os melhores momentos do nosso projeto em 2014?
Tudo começou na festa de final de ano, em 2013. Enquanto estávamos reunidos dançando e cantando, uma buzina ensurdecedora interrompeu nossa alegria. O príncipe Azizi Abayomi e sua família foram obrigados a antecipar sua viagem à África do Sul. Foi uma correria só e ninguém entendeu porque eles não puderam esperar o final da festa.


Depois de alguns dias, chegaram à casa de Vovó Mandisa e Vovô Sunny Zuca. Foi uma festa!


No início de 2014, enviamos uma pesquisa para as famílias sobre Nelson Mandela e as crianças trataram de criar uma história. Para elas, Azizi e família foram "correndo" para a África do Sul porque o Vovô Mandela tinha morrido. É claro que embarcamos na ideia e assim começa o nosso projeto....

Assistimos o filme e aprendemos a dançar como o Vovô Nelson Mandela
Encontramos até um vídeo que nos ensinou alguns passos.

Mas quem foi Nelson Mandela? As crianças nos trouxeram muitas informações de casa e com elas elaboramos uma apresentação contando um pouco de sua vida. Para elas, no início, apartheid era um monstro com o qual Madiba lutou, o que não podemos negar ter uma certa lógica.
Contando com a imprevisibilidade de todo projeto, alguns dados da vida do nosso herói ficaram muito fortes para nossas crianças e, neste momento estamos construindo uma sequência de ações afirmativas em relação ao vovô de Azizi Abayomi. 
Durante este processo, recebemos inúmeras cartas e cada uma delas criou um clima de expectativa em todos da escola. Além de crianças novas, a grande parte de funcionários não conhecia nossas figuras de afeto.

 O Príncipe Africano Azizi esperava uma festa no dia de sua chegada e começamos os preparativos. Fizemos desenhos, presentes e a escola ficou linda!


Finalmente, eles chegaram!!!!
Cada grupo de crianças escolheu uma música para recepcionar a família de Azizi e as crianças africanas que resolveram conhecer nossa escola.

As professoras foram desafiadas a  criar uma identidade para cada criança africana.
Depois de tudo pronto, cada grupo terá que optar por cuidar de um destes novos amigos.
As possibilidades e a argumentação infantil para fazer esta escolha conduzirão nosso projeto em 2014.
Enquanto isto, e em ano de COPA, as malas foram extraviadas no aeroporto e estamos tentando descobrir o que poderia ter dentro delas....

Em breve, mais novidades!!!Até!