No dia 02 de agosto de 2016 realizamos nossa festa de junho e, como sempre, relacionada ao projeto didático desenvolvido de forma coletiva por todos os grupos de crianças.
Recebemos, de Tetelo, nossa primeira figura de afeto, um documento importantíssimo: um diário de viagem a uma aldeia indígena.
Antes de apresentá-lo às crianças, fizemos uma sondagem de repertório para saber o que elas sabiam a respeito do assunto, provocando-as com a seguinte pergunta: Como é ser um indígena?
As respostas só comprovaram nossas previsões. Quase noventa por cento das falas infantis desumanizavam a figura do índio, atribuindo-lhe características ou hábitos estereotipados.
" O índio nasce com penas" ou "O índio não é gente" foram algumas hipóteses levantas.
Para desconstruí-las, criamos um território de aprendizagem em um dos corredores da escola, com atividades interativas que traziam informais gerais sobre dados da cultura de vários povos.
De volta ao Diário de Tetelo, cada professor escolheu um povo e enriqueceu seus conhecimentos, aprofundando com seu grupo de crianças a diversidade de culturas indígenas.
Como resultado do trabalho do primeiro semestre, homenageamos o Povo Kariri Xocó e o Povo Fulni-ô, trazendo-os para nossa festa.
Um dia inesquecível para toda a comunidade de nossa escola!